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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Corrida do Oriente





Este domingo estarei, com o Joel e o Zé, na Corrida do Oriente, no Parque das Nações, se tudo correr conforme o previsto.

É a primeira prova que faço este ano e que foge ao calendário que estabeleci previamente, mas estava a precisar de objectivos e como não consegui estar no Duatlo de Almeirim, na semana passada, "substitui-o" por esta corrida de 10 quilómetros.

Vai ser a minha estreia, mas quem já lá esteve diz que é uma boa prova para bater recordes, pois tem um percurso praticamente plano. E é para isso mesmo que lá vou. bater recordes. Em Outubro fui à Corrida do Sporting para baixar dos 50 minutos aos 10 quilómetros e falhei esse objectivo por apenas 35 segundos. Mas agora estou mais à vontade. Já fiz várias vezes esse tempo nessa distância, em treino, e sinto-me capaz de atingir o objectivo.

Mas tenho outro... Quero mesmo chegar aos 47 minutos. Também já o fiz em treinos, algumas vezes, por isso vou tentar. Não será o meu objectivo principal - esse é baixar dos 50 minutos -, mas também está na lista. A concretizar-se a meta dos 47 minutos cumpro mais um dos objectivos estabelecidos para 2013. O da quilometragem em cima da bicicleta só saberei lá para Dezembro, mas quanto ao outro... que difícil está a ser lutar contra a balança!


Siga-nos! 

 

Em Maio foi assim


Maio voltou a ser um mês de grande actividade desportiva, com um treino a cada dois dias, tal como já tinha acontecido em Abril. Joguei muito squash, em virtude de querer acabar em breve o campeonato em que estou inscrito. Só andei uma vez de bicicleta e corri quase 60 kms, com um ritmo médio de 5'01''/km... Nada mau
Agora vem Junho e para começar bem tenho já uma prova neste domingo, a Corrida do Oriente.
Mas sobre isso falarei mais tarde.

Natação: um belo desporto!



A natação está a ser o desporto que estou a praticar com regularidade. Faço corrida de vez em quando mas a natação faço todas as semanas (ou quase todas). É um momento de bela descontracção e ao mesmo tempo de saudável prática desportiva.
Sinto evidente evolução na natação. Já bebo menos água da piscina J e já vou de um lado ao outro da piscina sem parar pelo meio J. Mais do que isso já procuro melhorar a técnica pois a respiração e os movimentos estão mais coordenados.
Demorei muitos anos a descobrir a natação! Agora que o descobri e gostei, pretendo dar continuidade à prática e evoluir. Belo desporto!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

A alegria de passar a meta!


Esta é a imagem de Romeu Junior, o homem que ficou na posição 1642 no IronMan do Brasil, realizado há alguns dias. E esta é a expressão de alegria dele ao passar a meta. Foi o último classificado e demorou 16h 59m e 29s a percorrer os 3,8 kms de natação, 180 kms de bicicleta e 42 de corrida.
Mas para ele foi uma vitória. Com um tempo de quase sete horas na maratona, é sinal de que a fez praticamente a andar, provavelmente de rastos fisicamente, mas desistir certamente nunca lhe passou pela cabeça. Terminar era tudo o que queria. E quando cruzou a meta venceu tudo o que queria vencer. Aplaudido por todos - nas provas de IronMan a multidão só dispersa quando termina o último e os restantes concorrentes ficam lá para se congratularem mutuamente - ainda teve forças para ir buscar a mulher e cruzar a meta com ela. Podem ver o vídeo completo aqui.

É este o espírito que quero viver. E depressa...

terça-feira, 28 de maio de 2013

Squash na recta final


Dei-me agora conta de que há mais de um mês que não digo nada sobre os meus jogos de squash. Desde o último para cá fiz sete jogos, com quatro derrotas e três vitórias, num total de 16 pontos conquistados. Neste jogo mais recente, feito ontem, ganhei com tranquilidade, e só algum desleixo me fez chegar às diferenças no terceiro set. Foi um ponto ganho relativamente ao jogo contra o mesmo adversário no ano passado, em que lhe tinha ganho por 3-1.

No que toca a este campeonato, e numa altura em que me faltam apenas quatro jogos, tenho 35 pontos, estando com mais dois pontos em comparação com os resultados do ano passado com os mesmos adversários. O objectivo é acabar com um saldo positivo, sinal de que há uma evolução da minha parte.

No entanto, estou desejoso de acabar o torneio. Prova disso é que entre Abril e Maio fiz nove dos 17 jogos já realizados - e tenho mais um marcado até ao final do mês. Até ao final de Junho, e com férias pelo meio, quero despachar os jogos que me faltam.

Gosto muito de jogar squash. Acho o desporto divertido, intenso e muito interessante até porque desperta em mim um lado competitivo. Na corrida e na bicicleta só consigo competir comigo próprio. Não quero ganhar a ninguém. Mas no squash tenho de o fazer. É essa a essência do jogo, ganhar ao adversário. E gosto disso, confesso. Sinto que estou a evoluir o meu nível de jogo,  jogo melhor hoje do que há seis meses e muito melhor do que há dois anos. Mas há outras prioridades.

Actualmente, entre jogos e treinos, gasto duas a três horas por semana no squash. Preciso desse tempo para o meu próximo desafio, aquele em que penso todos os dias. Gostava de manter tudo, mas não dá. Já abdiquei do futebol - não jogo há mais de um ano - e agora vou abdicar do squash. Não digo que não voltarei a jogar, mas pelo menos não me vou inscrever no torneio do próximo ano. Acaba por ser uma obrigação jogar todas as semanas e treinar de vez em quando, para evoluir. Assim, sem torneios, posso jogar só quando me apetecer.

O tempo de treino que vou ganhar vai, a partir de Agosto/Setembro, direccionar-se para a piscina. Mas sobre isso falarei mais para a frente.

25000



E é isto

Obrigado, é só o que tenho (temos) a dizer.

Eu e o meu pé!


Quando comecei a correr, há cerca de dois anos, nem tinha sequer ténis apropriados para o efeito. Depois quando tive os primeiros, em Março de 2011, escolhi-os pelo aspecto, conforto e pouco mais. Nem sabia o que era isso da passada de corrida, pronador, supinador eram termos desconhecidos para mim e neutro era o PH.

Mas é claro que um gajo vai-se informando e ao longo do tempo fui tendo isso em conta, especialmente desde que reformei os meus SuperNova Glide 4. Estavam bastante desgastados na parte de fora do pé e após umas pesquisas na net era sinal de que poderia ser supinador, algo raro. Decidi então fazer um Foot ID para tirar as dúvidas e saber, afinal, como era feito o meu pé.

E ainda bem que o fiz. Supinador??? Nem pensar. Bem longe disso. Sou um pronador e bem acentuado, nem estou perto de ser neutro, quanto mais supinador. É a prova de que a Internet, em termos de saúde e cuidados com o corpo, pode ser a pior conselheira do mundo.

O técnico explicou-me que o desgaste na parte lateral dos ténis é sinal que quando faço o impacto com o chão o faço com essa zona, mas depois o impulso para a frente é dado com o dedão, ou seja, a força cruza o pé da parte exterior para a interior, enquanto os supinadores fazem tudo com a parte exterior.

Por isso já sabem, que estão numa de corridas, nada melhor que analisar o pé antes de fazer um investimento em ténis...

domingo, 26 de maio de 2013

Semana da internacionalização do JRR-Desporto!!!

É isso mesmo. Neste preciso momento, o Pedro T prepara-se para inaugurar amanhã, em competição, as participações internacionais do JRR-Desporto. 

Boa sorte Pedro T! Mas olha que mais de 40 mins. de tempo oficial será vergonhoso!! eheheh

Mas o título do post é "Semana da internacionalização do JRR-Desporto!!!". Isto porque eu, aproveitando uma viagem de trabalho a Paris, não podia deixar de aproveitar para estrear solo estrangeiro... foi o que fiz na passada 4ª feira, tal como prometi ao resto do pessoal!

Inicialmente, e sendo a minha primeira vez em Paris, tinha programado uma volta de 10 Km que começava no hotel onde fiquei hospedado, passava pelo Louvre e seguia para o Arco do Triunfo com uma passagem pela Torre Eiffel pelo meio, terminando a volta no ponto de partida. Era mais ou menos isto:


No entanto, tendo em conta que não viajei sozinho e que o tempo disponível não permitia tal volta, acabei por me decidir por ir correr ao parque mais próximo:


A volta ao parque eram 500 metros certinhos. Mas voltando atrás, como não tinha tido tempo para correr nos dias anteriores e o tempo esteve sempre uma valente merde, só no último dia é que tive hipótese para "matar o bicho". Tive que levantar-me às 7h da manhã, depois de um dia stressante, mas foi o que fiz antes de fazer a mala de regresso.

Sabia mais ou menos onde ficava o parque, mas ainda assim, e como mostra o mapa, perdi-me. :)

Tive que perguntar a uns quantos nativos "Parc Monceau?" ao que me respondiam, vendo que envergava a camisola da 7ª Corrida do Benfica e a minha fraca pronúncia, "That way!". Depois de umas poucas paragens para confirmar o nome das ruas lá cheguei. Qual o meu espanto quando vi o parque repleto de corredores. Espetáculo! Eis a prova:



E isto foi só uma amostra. Eram muuuuuitos mais. O pessoal andava às voltas no parque, mas havia caminhos interiores que ninguém usava para não quebrar o ritmo:





Era um sítio bonito para correr. Mas como o tempo apertava, após umas poucas voltas dei meia volta ao cavalo e voltei a perder-me no caminho para o hotel... De qualquer forma, estou aqui... e não perdi o avião!

Em príncipio, em outubro haverá mais "atividade outdoor"... A ver vamos.


sábado, 25 de maio de 2013

Tomb Raider Chronicles vs. BES Run Challenge 2

Assim de repente, um dos jogos da nossa amiga voluptuosa Lara Croft veio à minha memória ao recordar a corrida da última fim de semana. Ela fugia de tigres e de mauzões. Eu fugi daquelas subidas prolongadas e descidas vertiginosas. Demorei bastante tempo a acabar esse jogo. Demorei também bastante tempo a acabar a corrida... Mas focando-me apenas no que interessa, aqui vai a crónica daquela que foi para mim a corrida de 10 Km mais difícil que já fiz.

Para esta corrida fui acompanhado pelo meu cunhado, pelo Pedro T e pela Sofia. A inscrição já estava feita há bastante tempo, mas os dorsais dos SSCGD só estavam disponíveis no próprio dia. Por isso, a chegada a Sintra foi um bocado atribulada. Havia muito trânsito e foi algo difícil arranjar lugar para estacionar. Cheguei a 45 minutos da hora de partida e tive que andar a correr de um lado para o outro várias vezes antes da partida, o que até constituiu um bom aquecimento. Foi correr para ir buscar os dorsais, foi correr para voltar ao carro para deixar a tralha recebida, foi correr para ver se encontrava o Pedro T para lhe dar o dorsal dele... isto tudo a culminar com um autêntico dilúvio durante 10 mins, mesmo antes do pessoal se encontrar todo antes da partida. Não mais voltou a chover.

Às 17:10, após imensa confusão para organizar os atletas segundo os seus escalões (tentativa completamente falhada por parte da organização) lá foi dado o tiro de partida. O primeiro quilómetro foi, à imagem de toda a corrida, muito irregular. Subidas e descidas consecutivas e íngremes. Depois de 1 Km, o percurso foi igual ao da Corrida do Fim da Europa até ao quilómetro 6 (+/-), o que equivale a dizer: "SOBE ANIMAL!!!".

Durante os primeiros 2 Kms consegui seguir o Pedro T. Depois... nunca mais o vi! Nem no final. Como o acompanhei durante 10 mins., o meu cunhado e a Sofia ficaram para trás, mas a meio daquela subida do <censored> que durou +/- 3 Kms eles apanharam-me e ultrapassaram-me. Foi o custo da aceleradela inicial. A Sofia só a voltei a ver no final, após ela ter concluído a prova em 58 mins.. Ao meu cunhado eu consegui alcançar no final da subida.

Realmente a psicologia na corrida é extremamente importante. Se em Janeiro eu fiz aquela mesma subida sem parar (sem conhecer o percurso), agora não o consegui fazer e acho que foi porque já sabia o que me esperava. Santa ignorância!!!

Além da penosa subida nos primeiros 5 Kms, o 4 seguintes apenas se diferenciaram pelo facto de incluírem descidas íngremes, logo seguidas de subidas igualmente difíceis. Curiosamente, eu e o meu cunhado temos estilos completamente diferentes na corrida: ele sobe muítissimo bem e tem receio das descidas; eu tenho imensa dificuldade a subir, mas a descer ninguém me pára! Assim, até ao 9º Km eu parecia um Ferrari a descer e um Citroen 2 Cavalos a subir, ao passo que o meu cunhado era exactamente o contrário. Parecia que tínhamos um elástico preso um ao outro...

Começámos o último quilómetro em conjunto. Como é que eu hei-de descrever este último quilómetro... Se os outros tinham sido: subir, subiR, subIR, suBIR, sUBIR, SUBIR, descer, subir, descer, subir..... o último foi: DESCEEEEEEEEEEEEEEEEEEEER!!!! e em piso de calçada (ainda húmida da chuvada de há uma hora atrás). Não imaginam a inclinação da descida. Tudo aquilo que tínhamos subido em 9 Kms, descemos em 1 Km até ao local da partida (que coincidia com o da meta).

Podia de facto ter acelerado, mas preferi não o fazer por várias razões: não queria arriscar uma lesão chata com um tralho naquele piso (e consequente atropelamento por parte dos atletas que vinham atrás); não quis deixar para trás o meu cunhado que também me tinha ajudado nas subidas; não iria conseguir impedir algo que não acontecia há muito tempo: fazer 10 Km em mais do que 60 mins.!

Acabei a prova juntamente com o meu cunhado, com 1h:03m e umas dores brutais nos gémeos.

Foi díficil, mas foi giro! :)

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Quase...

Quase quase a começar a preparação para a maior aventura desportiva da minha vida...
 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Uma manhã na Ericeira – O Dia de depois do fim do mundo



O fim de semana do jogo Porto - Benfica passei-o na Ericeira. Levei o equipamento para correr, mas dado que no sábado estava uma ventania de bradar aos céus, na Ericeira business as usual portanto, decidi ir correr no Domingo de manhã. Fui investigar o traçado da pista de carro, da capela de S. Sebastião ao miradouro de Ribeira de Ilhas são 2 km (vá 1,89km para o Rui).

Assim, domingo acordei determinado a subterrar eventos traumáticos passados na véspera, tomei o pequeno-almoço, vesti-me e fui logo correr.

Muita gente a passear na pista, com filhos, com cães, pouca gente a correr (todavia era a actividade predominante na cultura nórdico-surfista) mas os reis eram certamente os ciclistas, quer solitários, quer em grupo, a descer e a subir aqueles montes. O vento varria as escarpas, arrependi-me de ter trazido boné, e o odor a mar preenchia as narinas.

Custou-me muito começar a correr, não sei se foi de ter começado o treino em cima do pequeno-almoço, se foi das terríficas rampas de Ribeira de ilhas ou se ainda eram feridas psicológicas.

Ao final dos primeiros 4 km (a primeira volta), perguntava-me a mim próprio porque é que me tinha metido nisto das corridas, só me apetecia parar e voltar para casa. Parei, fiz um pouco de marcha e veio-me ao pensamento que ainda ia a tempo de ver na televisão o resumo do jogo, com N repetições do último golo, no último minuto do prolongamento, a festa do boizana e daquele que tem o nome idêntico ao presidente da Comissão de Arbitragem. Foi aí que tive uma epifania e resolvi…

Recomeçar a correr, as sensações de pernas pesadas e peito apertado foram desaparecendo, ao km 8º comecei a sentir um formigueiro no peito… do lado esquerdo… coisa estranha, arde-me o mamilo, pensei.

Aos 12km (3ª volta) achei que o melhor era aproveitar o bebedouro do jardim, só para descobrir que estava avariado.

Resultado final, fiz 4 voltas no total, mesmo com rampas, cerca de 16 km em 1:32 minutos. Sinto as pernas rebentadas, mas nunca mais pensei “naquilo da noite anterior”. 

Estranhas razões para um tipo correr…

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Eu e as subidas...

Ultimamente tenho vindo a notar nos meus passeios/treinos de bicicleta, seja em estrada ou nos trilhos, que só fico plenamente satisfeito em voltas que tenham... subidas! Quando saio de casa a preocupação do caminho que vou levar é quais as subidas que vou encontrar.
Quando vou com a malta do BTT vejo os outros a sofrerem nas subidas e a divertirem-se a sério nas descidas; eu divirto-me a sério nas subidas e aproveito as descidas para descansar. Não sou de arriscar a descer, nem ao ponto de ganhar velocidade, na estrada, nem no sentido de atacar descidas íngremes ou muito técnicas nos trilhos. Já nas subidas é ao contrário. Quando mais duras e técnicas melhor. Gosto de trepar por cima de pedras soltas, calhaus, raízes de árvores, ultrapassar os regos que a água cava no chão e não há subidas impossíveis para mim, pelo menos antes de tentar. Posso não conseguir fazê-las, mas ao menos vou tentar!
Como faço pouca estrada não tenho tantas sensações desse género. Mas quando, de carro, passo por uma subida "a sério" começo logo a pensar como será fazê-la a pedalar. Já tenho algumas assinaladas nas redondezas e quando tiver uma bicicleta de estrada vou atacá-las, sem dúvida. Há poucos meses fui à Serra da Estrela e fiz as estradas principais todas, de Seia, da Covilhã, de Manteigas, a subir, a descer e só dava por mim a pensar no sofrimento/gozo que daria subir à Torre de bicicleta um dia. É mais uma ambição desportiva da minha parte a realizar.



sábado, 18 de maio de 2013

Bes Run Challenge - Corrida 2

Aiiiiiiii!!!! Dóooooi.....
Por agora fico-me por aqui. Quando tiver mais tempo, e menos dores, escrevo a crónica...


 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

A importância do aquecimento na actividade física

Na última prova em que participei (Corrida do 1ºMaio) senti os efeitos de um bom aquecimento. A marca alcançada foi boa, mas mais importante do que isso senti-me bem durante e no final da prova, apesar de ter corrido 15 kms (distância superior ao que normalmente corro).

Habitualmente vou para as provas em “modo Turista”, pois faço pouquíssimos treinos e vou mais pela experiência e pelo convívio. De qualquer modo e independentemente dos objectivos de cada um, ao participarmos em corridas de 5, 10, 15 ou mais kms estamos a sujeitar o corpo a um exercício mais intenso do que está sujeito no dia-a-dia. Assim sendo, um bom aquecimento é importante para que o corpo esteja devidamente preparado para a prova e também para que as horas e dias a seguir à prova sejam mais confortáveis J

Devemos ver o aquecimento físico como a primeira parte da actividade física e que serve para preparar bem o individuo para essa actividade. Ajuda também a prevenir lesões e a criar alterações no organismo para suportar um treino ou uma competição, onde é importante a temperatura corporal.

O aumento da temperatura corporal resulta nos seguintes benefícios:

  • Aumenta a taxa metabólica;
  • Aumenta o fluxo sanguíneo local;
  • Melhoria da difusão do oxigénio disponível dos músculos;
  • Aumento da quantidade de oxigénio nos músculos;
  • Aumento da velocidade de transmissão do impulso nervoso;
  • Diminuição do tempo de relaxamento muscular após a contracção;
  • Aumento da velocidade e da força de contracção muscular;
  • Melhoria na coordenação; 
  • Aumento da capacidade das articulações a suportar cargas.

Há pouco tempo vi o episódio dos “Músculos” da série “Era uma vez o Corpo Humano” e foi interessante e esclarecedor. Recomendo J

Se nos treinos e provas tiverem espaços verdes por perto experimentem fazer nesse local o aquecimento ou alongamentos. Pedro: obrigado pela dica!

Boas provas, bons treinos… e bons aquecimentos J !!!

terça-feira, 14 de maio de 2013

5 Pontinhos…

Hoje foi dia do meu regresso ao squash, e logo com jornada dupla! Foi dia de defrontar o último classificado à hora de almoço e o futuro vencedor do campeonato depois do trabalho. Mas indo por partes:

1º jogo: Vitória por 3-0 (não me lembro bem dos parciais mas acho que foi algo como 11-6, 11-9 e 11-6). Foi um jogo controlado. Estive sempre com 3 pontos de vantagem, inclusivamente no 2º set em que tive vários set points, mas permiti a recuperação dele até aos 10-9. Não inventei e joguei sempre pela certa, o que deu resultado.

2º jogo: Derrota por 0-3 (4-11, 7-11, 4-11). Enquanto o primeiro e o último set tiveram pouca história, sendo claríssima a superioridade do jogo dele. Já o segundo set teve alguma história para contar. Até ao 7-7 o set foi disputadíssimo sendo mesmo um dos melhores sets que já joguei. Mas a diferença é brutal…
Não há dúvida de que o meu adversário da tarde será o futuro vencedor da competição, uma vez que já ganhou a todos os jogadores que estão nas primeiras 7 posições (em 22).

Foi bom, mas agora só me apetece acabar o campeonato para me concentrar na maratona de Outubro, sendo que faltam ainda 6 jogos por disputar. A ver se despacho isso nas próximas 3 semanas…


 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

MEIA MARATONA DE SETUBAL 2013

 

Tudo pronto para a última meia maratona da época

Este ano a época irá finalizar um mês antes da data normal, por motivos de força maior. Assim sendo, calhou ser esta meia maratona a última prova de 21 Km.

Uma corrida com muito calor. Felizmente a organização disponibilizou muita água. Felizmente.

O itinerário era igual ao do ano passado, e os primeiros 4 km ´s foram feitos dentro da cidade. De seguida, partimos para a zona industrial de Mitrena.

Pessoalmente, acho o percurso, fora do centro da cidade, desagradável. Com tanta fábrica no caminho (e por vezes algum “cheiro industrial”), o que safa é a vista para o Rio Sado.
 

Este ano, consegui convencer o Eduardo R., mas íamos com pressupostos diferentes: ele ia optar por uma passada “turística” e eu ia com a ideia de chegar à 1H40 mnts.
 

Passada após passada, garrafa após garrafa, no 16º Km…..PUFFFF,  o motor foi-se!
Há que tempo isto não me acontecia. Fui até ao 18ª, num estilo “desengonçado”.
Apartir daqui, foi um “Ai Jesus” até chegar á meta!
 

Enquanto me arrastava até ao final, “aproveitei” para analisar as causas do meu “arrebentamento”: O calor definitivamente, mas acho que psicologicamente a “azia da véspera” estava a “dinamitar” toda a minha força mental.

Não fossem as pessoas na Av Luísa Todi a bater palmas e eu tinha (certamente) parado!
E até uma fome medonha apoderou-se de mim. De facto quando estamos “na mó de baixo” tudo “se vira contra nós”!

1H46 depois da partida, chegava à meta, todo, todo, mas todo “esbardalhado”!

O que me valeu foi a sombra do pavilhão das massagens.
Devo ter ficado uns 15 minutos a sorver agua e ar.

Apercebendo onde estava e menos cansado, aventurei-me nas massagens.
Benditas mãos! Bendita marquesa!

Perfeito, perfeito, seria um prato de choco frito. Mas para o ano não escapa!
 

Inté Setúbal (A cidade que me fez homem)
 

Operação "Carlos Lopes" prestes a começar!

aqui deixei claro qual é o meu objectivo para este ano. Não é fácil, mas também se fosse não teria piada... A maratona não é algo que se faça assim, de ânimo leve, pelo que quero mesmo levar a minha preparação a sério. Não são só os treinos físicos. É a preparação mental. É a alimentação. É prestar atenção a todos os pormenores para que nada falhe.

A campanha tem até um callsign: "Carlos Lopes". :) Só podia ser, não é? Pois bem, a operação "Carlos Lopes" arranca esta semana. O primeiro passo é tratar de ter o peso ideal para que, quando der início ao meu plano de treinos, me possa focar apenas em tornar os meus 40 treinos agendados o mais eficientes possível.

Até lá, o efeito "chouriço" que se nota quando visto esta t-shirt tem de desaparecer:



Esta t-shirt foi-me dada na corrida das Lezírias deste ano. Por lapso, tem o tamanho abaixo do que visto atualmente. Assim, esta será a minha primeira "cenoura". Até setembro, tenho que vestir bem esta t-shirt.

Para conseguir isso, vou precisar de ajuda pois já vi que sozinho não me consigo orientar. Assim, esta semana a minha primeira visita à nutricionista marca de facto o início da minha "campanha". É uma caminhada longa até ao dia 6 de Outubro, com muitos sacrifícios à mistura, mas a imagem de mim próprio a terminar a maratona não me sai da cabeça...


 

domingo, 12 de maio de 2013

Supernova Glide 4: Adeus e obrigado!

 
 
Fiz o primeiro treino com eles a 8 de Março de 2012. A 10 de Maio de 2013 fiz o último. Chegou a hora da reforma dos Adidas Supernova Glide 4, os meus primeiros ténis dedicados à corrida, cerca de 800 quilómetros depois. E acabaram em glória, num treino em que fiz 10 kms em 47m59s. A primeira vez que fiz essa distância com estes ténis, a 16 de Agosto de 2012, completei-a em 55 minutos. Com eles fiz duas meias-maratonas, dois duatlos e várias provas de 10 quilómetros, já para não falar nos inúmetros treinos.
 
Na verdade estou a arrumá-los mais cedo do que esperava. Já tenho os seus substitutos, os Energy Boost, mas contava ainda usar estes em mais alguns treinos. Mas uma vez usados os novos, assim que voltei aos Supernova Glide 4 facilmente notei os seus defeitos e o estado a chegaram. A sola, principalmente do pé esquerdo, já está muito gasta e já me afectava a passada.
 
Mas não os vou deitar fora. Apesar de inaptos para corrida, continuam a ser uns ténis de que gosto e creio que vão fazer uns bons ténis de fim-de-semana de agora em diante. Para correr atrás dos putos servem perfeitamente. É uma bela reforma, não é?

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Cumprir objectivos...

No final de 2012, quando estabeleci os objectivos para 2013, defini que um deles seria baixar dos 48 minutos em 10 kms. Hoje alcancei esse objectivo, ainda que de forma oficiosa. Foi num treino e medido apenas pelo meu relógio, falta agora confirmá-la numa prova para que se torne "oficial". Foi muito bom, mas em sofrimento, especialmente os últimos dois kms. O Pedro T. foi a puxar o caminho todo e eu limitei-me a acompanhá-lo.
Dia 2 de Junho estarei na Corrida do Oriente, que dizem ser ideal para bater recordes, pois é quase totalmente plana. Tentarei aí superar esse objectivo, nem que seja apenas por um segundo, como aconteceu hoje. O pior é que não vou ter a lebre de hoje....
 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Corrida do Hospital Dona Estefânia – Diálogo entre duas metades de um ser imperfeito, by José M.



Prólogo

Para entenderem este texto tenho que fazer uma introdução ao meu petit nom. Nasci José Emílio, típico português, o primeiro nome de herança hebraico-cristã e o segundo de tradição romana (momento Canal História). No dia do meu nascimento o meu avô paterno “batizou-me” logo de Zémi, street name que usei até ao final do ciclo, 11 anos. Portanto, e pese embora hoje em dia ninguém me chame assim, Zémi sou eu!

Diálogo

Zé: Pela primeira vez antes de uma prova dormi bem, já tinha organizado de véspera toda a roupa e parafernália de corrida (inclui óculos, alfinetes de dama para o dorsal, cinta e relógio cardio, e cinto para a documentação).

Mi: Pois, pois, muito organizadinho, mas esqueceste-te de ter cuidado com a alimentação no dia anterior e aquela pizza com pimentos e salame picante resultou em danos colaterais.

Zé: Mi, não sejas inconveniente!
Bom, era a minha primeira prova com o Ricardo, foi ele que, aqui à um ano, me andou a picar para correr quando me encontrava a recuperar de um estiramento do ligamento interior do pé direito. Foi ele que me apresentou aos restantes mestres deste desporto. Foi ele que andou a puxar pelo meu ritmo antes da Corrida do Benfica. Enfim, foi ele que me iniciou nestas andanças.

Tinha-lhe dito que precisava de uma lebre, porque ainda não tenho a noção dos ritmos a que estou a correr, e o meu relógio só tem a função cardio e pouco mais. Planeei seguir ao ritmo dele enquanto me fosse possível e quando eu estivesse cansado deixava-me ficar para trás.

O meu objetivo para esta prova era ficar abaixo da hora, que tinha feito na Corrida do Glorioso, que já considero muito bom para um tipo que à um ano atrás não corria mais do que 10 minutos seguidos…

Mi: Ai, lá vem ele com esta ladainha do coitadinho que não corria mais do que 10 minutos. Até quando Deuses? Já fizeste várias provas, já não te podes queixar. Não, o teu objetivo era entre os 56 e os 58 minutos porque era esse o ritmo que andavas a fazer nos treinos.

Zé: Pronto está bem. Tinha combinado com ele às 9:15 junto da tenda dos dorsais, consegui estacionar relativamente perto e lá nos encontramos, ele trouxe o cunhado para correr com ele, eramos três a fazer a prova.

Fomos ter com colegas da secção de Atletismo da CGD, eficientíssimos, que já tinham tudo organizado. Levantámos os dorsais, e descobrimos que dava direito a uma t-shirt técnica.

Mi: Mas como não sabias o que fazer com a tshirt – que tem um desenho do João Baião - voltaste para o carro depositar a mesma. Da próxima vez, e já que te fica apertada, a ver se pedes uma tamanho S para oferecer à tua mulher.

Ainda aproveitaste para beber a bebida isotónica e comer a bela da banana antes da prova. Doping digo eu, assim é fácil andares a bater records.

Zé: Mi, pára de falar de mim na 3ª pessoa, tu também és eu, ela também é tua mulher e também tem que te aturar. Se eu te deixasse vir ao de cima, nós não tínhamos amigos.
Bom, como o Ricardo ainda não tinha retornado, aproveitei para ir ao WC …

Mi: …pela terceira vez no dia diga-se de passagem, e ainda não eram 10 da manhã! E tiveste que te desenrascar rasgando os tubos de cartão do papel que já estava esgotado.

Zé: (pausa para suspiro) Juntámo-nos e fizemos uma pequena corrida de aquecimento até às docas e paramos junto ao portal de início. À nossa frente encontrava-se uma família de 6 elementos, todos com as suas camisinhas em algodão branco da prova.

Dá-se então a partida, a família inteira anda alguns momentos até perceber que a partida da “marcha” não é ali, e então faz o impensável, de repente volta-se para trás e marcha contra nós. Durante uns segundos, queríamos correr mas parecia que estávamos a empurrar uma muralha branca de “passeantes”.

O início da prova não apresentou grandes problemas, estava calor mas sentia-me bem, a pista era plana, enfim fluía-se ao longo da Avenida da Índia.

Ao 2º Km aproveito para olhar para o relógio e, ao ver que estamos a fazer uma boa média, exclamo: “Eh lá”, ao que o Ricardo responde em tom patriarcal: Cala-te, tira os olhos do relógio e concentra-te na respiração!”

Assim corremos, sem grande história, até ao Km 5º onde existia o único abastecimento de água, e aplicando as técnicas apreendidas nos workshops do Rui T. consegui finalmente beber água sem perder o controlo da respiração, porém apercebo-me que o Ricardo e o cunhado ficam um pouco para trás.

Mi: Não contaste que foi aqui que viste o primeiro colega da Caixa, provavelmente já reformado à vários anos a correr em grande ritmo já em sentido contrário, e pensaste “quem me dera ter aquela capacidade física quando tiver aquela idade.”

Zé: Bem verdade!

Faço um ou dois quilómetros à ligeiramente à frente do Ricardo e do cunhado, sempre a passar por outros corredores até que me deixo apanhar por eles os dois.

Enfim, o Ricardo manda-me seguir o cunhado, que entretanto já tinha passado por mim, porque ele tem de ir àquele ritmo. Tem a ver certamente com os problemas que o têm impedido de treinar com regularidade e consequentemente torna-se difícil para ele de assumir compromissos entrar em provas e fazer tempos. Bem o compreendo, por isso não implico com ele.

Mi: Sim, mas também não lhe confessas que, bem que tens inveja dos problemas dele e que, uma das razões porque corres é para deixares de pensar na “morte da bezerra”.

Zé: Cala-te, isso é uma coisa minha e não é para aqui chamado.

Estamos então no Km 8º e deixo o Ricardo para trás, que foi algo que me custou porque estou habituado a ser eu a ficar para trás. Alargo um pouco a passada e tento apanhar o cunhado dele. Mais à frente estão a distribuir chocolates Baci que resolvo aceitar por pensar que me poderia fazer falta o açúcar na parte final.

Erro crasso, naquela fase da corrida, a boca não tem saliva nenhuma, e o chocolate esfarela-se num bolo que, não só não passa pela garganta, como ainda impossibilita o respirar pela boca.

No último quilómetro decido atacar e disparo num primeiro sprint que se desfaz no momento em que vejo o Paulo Bailão a passar por mim sem esforço. Decido poupar-me para a recta final.

Mi: Chegado à recta final, vês ao longe um senhor simpático de bigode a ver a corrida e decides fazer o último sprint. Afinal de contas, era o sogrinho e a tua mulher devia andar por ali, e portanto resolveste exibir-te.

Zé: Tempo final, 55 minutos e 14 segundos. Tirei 5 minutos ao meu tempo anterior. Fiquei atrás do cunhado do Ricardo (54 mins) e à frente dele (56 mins). Excelente tempo para os meus objectivos iniciais.

Ainda tive tempo de ouvir a Saia da Carolina e a Carvalhesa de Vinhais tocados pela Banda de Gaitas da Casa Pia (presumo eu).

Por fim, já conduzido e chegado a casa, entrei para o duche, senti a água quente a percorrer-me o corpo, a tirar-me a poeira de cima e a relaxar-me todos os músculos…

Mi: E de repente Zé, descobriste porque é que todos os bebés choram desalmados quando estão assados…

Texto escrito por José M., um amigo do Team JRR
 
 

domingo, 5 de maio de 2013

2ª Corrida Dona Estefânia


Depois da ausência forçada na meia maratona de Almada, este fim de semana foi o regresso às provas com a minha primeira participação na Corrida Dona Estefânia (sim, eu sei que ainda só foram duas edições...).

A minha expectativa para esta prova era... acabá-la. :) Não tenho treinado e a gripalhada que me tem chateado ultimamente, aliada às últimas (más) noites de descanso, não permitia que fosse de outra forma.

Fui para a prova acompanhado pelo Zé (o mais recente reforço nos treinos durante a semana) e pelo meu cunhado. Tínhamos os 3 perspectivas diferentes, sendo que o Zé disse que precisava de uma lebre e o meu cunhado estava um pouco expectante por causa de uma lesão que tinha tido no joelho. 

Posso desde já dizer que o percurso da corrida é PERFEITO para quem quer estabelecer recordes pessoais na distância. Nem um grau de inclinação, e piso regular. Por isso mesmo perspetivava-se uma corrida rápida. Foi isso mesmo que aconteceu... mas não comigo. :)

A corrida começou com algum atraso e confusão. Quando demos por isso estávamos rodeados de pessoal que tinha ido para a caminhada, juntamente com mais alguns "confundidos" como nós. Já a partida tinha sido dada quando percebemos que tínhamos que fazer gincana para passar por entre tanta gente que acabou por ficar parada porque entretanto alguém tinha dito "A caminhada ainda não começou! A caminhada ainda não começou! Voltem para trás!!!". Sem comentários. Tirando este pequeno percalço, lá iniciámos a nossa prova em ritmo crescente. 

Como o trajeto tinha pontos de retorno, ao 3º Km encontrámos o pessoal da caminhada no sentido inverso ao nosso. Espetacular ver a quantidade de famílias que aderiram e foram passear... Avós, pais e filhos todos juntos a andar (com os mais pequenos a fazer pequenas corridas). Obviamente que veio logo à minha cabeça a imagem da minha filhota a correr com um dorsal ao peito (tal como hoje havia muitos da idade dela). Continuei a correr a imaginar-me daquele lado e com um sorriso nos lábios.

Como não tinha estipulado qualquer objetivo para mim, decidi aceder ao pedido do Zé e servir de "lebre". Até ao 5º Km puxei por ele, ficando o meu cunhado lado a lado connosco até esta altura. Foi também aqui que surgiu o único reabastecimento (de água) durante a prova, e foi também aqui que fui obrigado a parar. Em circunstâncias normais, respiro pela boca enquanto corro, o que por si só já dificulta beber água durante uma prova, mas nos reabastecimentos tento usar o nariz para compensar e não parar. Hoje, COMPLETAMENTE entupido, foi impossível de o fazer. Ainda tentei pequenos goles, mas não consegui. A gosma não deixou...

Parei, bebi água e em 500 metros voltei a juntar-me ao Zé e ao meu cunhado. Ao 7º Km o meu cunhado aumentou o ritmo, e o Zé também (um pouco menos) e eu não os consegui acompanhar. Senti-me estoirado e disse ao Zé para não esperar por mim. Depois do 5º Km foi ele a minha lebre, mas nesta altura, e depois de ter tentado acompanhar o ritmo do meu cunhado, não aguentei mais. Fiquei para trás, e nem os bombons de chocolate que estavam a ser distribuídos (não os comi) me animaram. Resultado final: 57 minutos e qualquer coisa...

O Zé fez uma excelente prova, que premeia a dedicação e a vontade que tem demonstrado em evoluir na corrida. Está de parabéns pelos 55m14s (recorde pessoal) que registou! Hoje o aluno ultrapassou o mestre (nível 1)! Faltam os mestres (níveis 2, 3 e 4)... :) 

O meu cunhado fez 54m (recorde pessoal).

Para o ano lá estarei... Mas na caminhada, juntamente com os meus pirralhos! Fiquei mesmo entusiasmado com a "visão" que tive! :)

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Road To Manchester 2013 - Menos de um mês....e uma duvida se impõe!




ROAD TO MANCHESTER 2013

*****UPDATE**********

As viagens já estão compradas, o Centro de Estágios em Runcorn (Liverpool) já está reservado e as inscrições na prova já estão concretizadas.

A organização teve a bondade de disponibilizar um dorsal branco, o que quer dizer que irei começar na 2ª vaga mais rápida do imenso pelotão (cerca de 40.000 participantes).

Ainda estou na duvida que t-shirt irei levar na prova:

a) do Clube SSCGD
b) de Portugal
c) do SLB
O numero, esse, já está reservado!

Triatlo de Lisboa: Um dia serei eu...


Hoje, por razões profissionais, estive no palco de um dos maiores eventos desportivos da capital, o Triatlo Internacional de Lisboa, uma prova na distância longa - ou meio-IronMan - e que vem ganhando força de ano para ano. Em 2013 são cerca de 700 os inscritos que vão nadar 1,9 kms, pedalar 90 kms e correr 21,1 kms, tudo numa só prova.
 
O evento propriamente dito é só amanhã, sábado, 4 de Maio, mas hoje já "cheirava". Já havia triatletas por todo o lado, especialmente os estrangeiros, que vieram de todo o lado só para participar numa prova desportiva.
 
E eu, confesso, fiquei entusiasmado por ver tudo aquilo. Grandes homens e mulheres, com grandes máquinas - aquelas bicicletas... ui... - todos juntos num local pelo amor ao desporto. E tudo isso foi mais que suficiente para reforçar uma ideia que já tenho há muito tempo.
 
Quero participar. Não sei quando, mas quero um dia completar este Triatlo Longo de Lisboa. Aliás será mesmo a minha primeira prova na distância de Half-IronMan. Quando? Não sei... 2015, 2016, 2017, 2018... Será quando tiver de ser, quando me sentir capaz para tal. Não quero saltar etapas.
 
Até me sentir pronto resta-me sonhar com máquinas como esta - da organização - ou ainda melhores e esperar pelo dia em que possa ter uma e que esteja ali não a trabalhar, mas a competir...

Corrida do 1º de Maio



Após a aventura do Trail voltei a participar numa corrida de estrada. Seria a estreia na corrida do 1º de Maio e apenas a 2ªprova de 15kms.
Para esta prova tinha como objectivo melhorar a marca realizada em provas de 15kms. Olhando para as marcas obtidas nos últimos meses nas provas de estrada defini como objectivo fazer menos de 1h24m, ou seja, uma média de menos de 28 minutos por cada 5 kms.
Encontrei-me com o Pedro no Estádio 1º de Maio e antes da prova deu para “trocar uns dedos de conversa” e aquecer convenientemente. Acho que foi o melhor aquecimento que já fiz antes das provas. Efectivamente, é um aspecto importante e que deve ser tido em conta.
A partida ocorreu em plena pista do estádio 1º de Maio o que permitia que o pessoal estivesse mais à vontade mesmo estando bastantes participantes. Apenas houve necessidade de abrandar na saída da pista pois havia curvas e o trajecto estreitava um pouco. Depois seguíamos pelo percurso de estrada.
Nos primeiros 1,5kms corri lado a lado com o Pedro mas depois combinámos o ponto de encontro à chegada e ele seguiu no seu andamento mais veloz.
Nos primeiros 5 kms senti-me bem e passei o km5 com pouco mais de 27m. Nesta fase estávamos em plena Av. Fontes Pereira de Melo e íamos a descer em direcção à Praça do Comércio. De qualquer modo não convinha acelerar demasiado pois ainda havia muitos quilómetros para fazer e havia sobretudo a longa subida do Martim Moniz até ao Areeiro.
Vi a placa dos 8 kms onde ia com mais ou menos 43 minutos mas até ao km 13 não vi mais nenhuma placa a marcar os quilómetros. Se calhar até lá estavam mas não as encontrei.
Gostaria de realçar que nesta corrida tive oportunidade de apreciar as vistas da cidade de Lisboa noutra perspectiva. Deu para ver melhor alguns locais onde já passei de carro muitas vezes mas que não tinha visto alguma da sua beleza. Claro que estamos a falar de uma cidade mas no meio de tanto betão e alcatrão podemos encontrar belos edifícios e belos “pontos verdes”. Por exemplo, passar no Marquês de Pombal a correr deu para apreciar o seu pequeno mas belo jardim envolvente.
Outro facto que gostaria de realçar é que encontrei participantes com sessenta e tal anos com grande atitude, com uma forma física impressionante e com muito boa disposição. Gostaria de chegar a estas idades assim tão bem e a participar em provas J. Apreciei também os incentivos vindos das pessoas que estavam à beira da estrada, sendo que até houve turistas que incentivaram os atletas.
Voltando à corrida, passei o km 13 com 1h13m e vi que para conseguir fazer menos de 1h24m tinha de acelerar. A subida entre o Martim Moniz e o Areeiro fez com que o ritmo tivesse sido mais baixo, facto que considero natural, mas não tive necessidade de caminhar em vez de correr.

Nos últimos 2 quilómetros acelerei em busca de alcançar o objectivo traçado inicialmente. À entrada da pista vi no meu relógio que já estava perto da 1h23 e ainda tinha mais de 200 metros para fazer e lá dei um sprint para me manter na 1h23m. E assim cheguei à meta com 1h23m19s (tempo oficial). No meu relógio tinha mais uns quantos segundos, daí ter feito o sprint J!
Gostei desta "voltinha" pela cidade J!